As oficinas regionais aconteceram nas sub-regiões de Piracicaba, Rio Claro e Limeira, e reuniram técnicos das prefeituras e representantes da sociedade civil.
São Paulo, 20/10/2021 − A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), realizou em outubro três oficinas regionais para discutir o planejamento e o desenvolvimento da Região Metropolitana de Piracicaba (Piracicaba, 13, Rio Claro, 20, e Limeira, 21/10), abrangendo seus 24 municípios.
As reuniões fazem parte do processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da região, exigência do Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015), e resultaram em importante interação entre as equipes técnicas e o poder público municipal e a sociedade civil, trazendo muitas contribuições.
Como salientou o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, na abertura das oficinas, por meio de vídeo: “Com os PDUIs, vamos avançar 5, 10, 15 anos, 20 anos pra frente em cada uma das regiões do Estado”. Um processo que, segundo ele, só se constrói junto com cada uma das prefeituras, com o Parlamento Regional, as universidades e a sociedade civil organizada.
A partir de um perfil socioeconômico e ambiental da região, apresentado pelos técnicos da Fipe, ocorreu uma troca de informações e contribuições iniciais com os representantes das prefeituras, de entidades e da sociedade civil, sobre temas variados, como desenvolvimento urbano e econômico, meio ambiente, transporte e mobilidade e seus desdobramentos.
Panorama Regional
Essa troca de informações continua depois das oficinas regionais, agora via plataforma digital do PDUI da RMP (https://rmp.pdui.sp.gov.br), com o objetivo de traçar um perfil regional ampliado, contendo as diversas contribuições feitas durante as reuniões. Esse perfil dará origem aos documentos Panorama Regional e Diagnóstico, que vão nortear as demais etapas para construção do PDUI da região.
As oficinas regionais sediadas na RMP começaram em 13 de outubro, na sub-região de Piracicaba. A coordenadora técnica Sarah Monteiro destacou a importância do trabalho conjunto para levantar as principais demandas e potencialidades da RMP, salientando que os documentos apresentados nas oficinas ainda são preliminares.
Entre as contribuições apresentadas, algumas foram recorrentes, a exemplo das questões relativas ao sistema viário e transportes, no que diz respeito aos conflitos entre a rodovia e o viário urbano. Os locais de intersecção das rodovias no espaço urbano são pontos críticos. Demanda comum foi o desvio do tráfego de carga das áreas urbanas.
Também foram discutidas questões relativas à necessidade de potencializar o turismo regional, já presente em alguns municípios. O tema cidades inteligentes, tão atual, permeou o debate, no que tange aos sistemas regionais de serviços públicos, a exemplo da segurança pública.
